"Sim, eu tenho sonhos, e dos meus sonhos, eu colho estrelas, para iluminar o meu caminho..." Andréa W. Petry
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Bagagens
"Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: Leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas... Daqui para frente levo apenas o que couber no bolso e no coração."
Cora Coralina
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Preciso viver
A minha juventude,O meu tempo...Entreguei-te meus sonhos,O meu desejo de ser feliz.Entreguei-te as minhas expectativas,A minha compreensão...Sim, a minha compreensão...Sempre busquei motivos para os teus atos,Aqueles que fugiam ao meu entendimento.Sempre sondei os teus problemas,Sempre te estendi a mão,Mesmo quando você não via...Ah, o tempo passou...E eu comecei a sangrar...Tudo começou a doer aqui, dentro do peito.Então olhei em volta e não gostei do que vi:Meus olhos inchados,Meu peito cortado,Minhas mãos tremendo,Minha mente, doente...E, dentro da minha tristeza,E da minha cabeça confusa,Uma vontade de mudança germinou.Então ergui meus braços e fechei minha porta.Depois fechei as minhas janelas,E cerrei minhas cortinas.Eu sei que a tristeza permanecerá,De uma forma diferente, mas permanecerá.Pois aquilo que fracassa, sempre dói,E nos entristece...Só que eu preciso ser livre,Eu preciso sorrir,Eu preciso viver...Peço-te desculpas, de verdade.Só que eu preciso, urgentemente, ser feliz,E viver...Andréa W. Petry
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.Pablo Neruda
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Exatas lágrimas...
Quando um robô chora, suas lágrimas são exatas, como num cálculo matemático... E você? Chora assim também?
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
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