terça-feira, 31 de dezembro de 2013

National Geographic - Life in Color: Gold

 
Curling Wave, Massachusetts
 Photograph by Michael Melford


Feliz Ano Novo!

Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
 
Carlos Drummond de Andrade 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O Melhor Presente

Você já teve, alguma vez, dificuldade para escolher um presente para alguém?  Isto é, ficou se questionando o que deveria comprar: o que fosse mais útil, o mais vistoso, o mais bonito, o mais caro?

Uma mulher que procurava presentes para seus filhos, sem ter certeza do que eles usariam ou do que eles desejariam, escreveu mais ou menos assim:

Por vezes é importante recordarmos as lições sobre o que é presentear de verdade. Ganhei amor pela leitura porque meu pai me mandava ler e tinha um escritório cheio de livros, com os quais passava horas todos os dias.

Comprar livros para aprimorar as mentes dos cinco filhos era, para meu pai, uma prioridade superior a comprar brinquedos e roupas supérfluas.

O exemplo de meus pais me deu a crença de que eu e outros podíamos fazer mais do que reclamar, torcer as mãos ou ceder ao desespero em face dos males que infestam o mundo.

Meu pai, um professor e pastor, procurava educar a mente dos fiéis, além de tocar seu coração.

Ensinava que a fé necessitava de ação e que a ação só podia ser sustentada pela fé, diante do desalento diário e da injustiça em nossa sociedade.

A força que possuo hoje me foi presenteada pela firmeza de minha mãe perante duros desafios. Dela recebi o interesse pelas crianças sem lar, que ela adotou depois da morte de meu pai.

Ainda hoje eu me envergonho de meu ressentimento quando me pediram que partilhasse o quarto, por alguns dias, com uma criança sem teto. Enquanto eu crescia, minha mãe me deu muitos irmãos e irmãs de criação.

Quem me ensinou a lidar com o medo foi uma mulher que morava numa casa de quatro cômodos, sem pintura, com uma grande varanda na frente e outra, pequena, nos fundos.

Eu adorava ficar com ela quando meus pais viajavam para alguma convenção ou para visitar algum parente.

Certo dia, quando uma grande tempestade de verão ameaçava desabar, ela me pediu que apanhasse as roupas penduradas na varanda dos fundos, para que não ficassem encharcadas.

Quando me dirigia para a varanda, ouvi um grande trovão. Corri de volta e disse para a senhora Thereza que tinha medo de ser atingida por um raio. Ela me explicou calmamente sobre a fé em Deus, enquanto ia comigo pegar as roupas.

Enfim, verifico que nem sequer me lembro da maioria dos presentes que ganhei quando criança. Mas levo comigo, com o maior carinho, as lições de vida que na infância recebi de meus pais e dos adultos interessados e afetuosos da comunidade.

Espero, sinceramente, que essas recordações me deem forças para parar de fazer compras e, em vez disso, dar a uma criança um presente de verdade: tempo compartilhado com um adulto que se interesse por ela e que lhe repasse valores que durarão para sempre.
 


*   *   *

Quando acaricias o teu filho, agradas a ele ou te confortas a ti?

Quando o teu filho sonha, podes imaginar o país por onde ele viaja, nas asas do sono?

Saberá alguém o que pensa a criança na rápida quadra infantil?

As fadas dos sonhos, que habitam a aldeia da felicidade, essas sabem o que se passa com as crianças.

Se abrires as portas do coração para que elas te venham ensinar, o seu canto de amor te dará a música para todas as melodias que deves ofertar às tuas crianças.




Redação do Momento Espírita, com base no artigo Os melhores
 presentes, de Marian Wright Edelman, de  Seleções Reader´s Digest,
de dezembro/2001 e versos finais do Canto XVII, do livro Estesia, pelo Espírito
Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 11.12.2013.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Peru e meus avôs

Há anos atrás, quando eu ainda morava com meus pais e meus avôs ainda eram vivos, ocorreu a história que agora vos conto. Morávamos ao lado da casa de meus avós maternos e minha dinda por parte de mãe morava em frente a nossa casa.

Eis que minha dinda, em um ataque de nostalgia, resolveu criar perus. Ela conseguiu, não lembro como, um peru e três peruas, e os soltou no seu grande pátio.


Logo no início, o peru demonstrou um comportamento possessivo, e o pátio passou a ser só dele. Quem quisesse entrar ou sair tinha de ser escoltado pela minha prima, que sempre tinha uma bela e eficiente vassoura nas mãos...


Porém meu avô insistia em entrar no pátio sem escolta, dizendo que o peru era amigo dele.


E assim foi. O tempo passando. Meu avô insistindo com a tal "amizade" e o peru se demonstrando cada vez menos contente.


O descontentamento do peru foi tão grande, que certo dia, indignado da vida, pulou no meu avô e desferiu contra ele uma bicada certeira, bem no meio da careca...


Meu avô fiou furioso e deu a amizade por terminada, definitivamente!


O tempo passou novamente e minha dinda descobriu que não queria mais os perus. A nostalgia havia acabado...


Além do mais, o peru, que era todo metido com “os de casa”, deixou ladrões entrarem no pátio e levarem duas, das três peruas... Olha só que valentão!


Restaram então o peru e uma perua.


Meu pai, que gosta de animais, ficou temeroso pelo destino deles. Então ele teve uma grande ideia: todo solícito, comprou os perus e os levou para a irmã dele, por sinal minha dinda paterna, que morava no interior. Curiosidade: meu avô paterno morava com ela...


Ele levou os perus, com as patas e asas devidamente contidas. Foram os dois confortavelmente instalados no banco de trás do Fusca.


Chegando lá, soltou a bicharada no pátio da minha outra dinda e no outro dia voltou para casa, contente da vida, com gosto de missão cumprida nos lábios.


Passado mais um tempo, fomos visitá-los no interior. Chegando lá, ao cumprimentarmos todos, notamos que meu avô estava com uma marca expressiva na sua careca. Foi então que soubemos: o peru atacara novamente! E constatamos, aterrorizados, que ele era um serial killer, que adorava bicar as carecas dos vovôs.


Minha dinda não quis mais o perigoso animal no seu pátio. Imagina se ele resolvesse atacar todos os vovôs carecas que por ali passassem?


Então ela avisou solenemente que os doaria. E foi assim que eles mudaram mais uma vez de lar e não tivemos mais notícias deles...


Andréa W. Petry

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Poesia na Varanda

 
De repente, a poesia toma conta de nós: brota, passa, entra, grita, brilha…
e vai embora. Para onde?
Será que ela volta? Quando?
E por onde vai passar?



Muito lindinho este livro. É pura poesia. Ótimo para os pequenos... (=

Apego

 
E ela segura minha mão como se fosse gesso
E em seguida estala todos os meus dedos
E sorri, com cara de missão cumprida
E me abraça com o braço esquerdo
E me envolve: corpo e coração
E olha como se nada fosse
E encolhe toda do frio
E ameaça me soltar
E eu peço, por
favor, segure
um pouco
mais


Rafael Beltrame Zenato

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

À Procura da Felicidade

Sinopse e detalhes
Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, que lhe dê um salário mais digno. Chris consegue uma vaga de estagiário numa importante corretora de ações, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão.
À Procura da Felicidade 
Muito lindo esse filme. Vale a pena assistir!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Eu nunca gostei da tristeza...

E eu que nunca gostei deste tipo de tristeza: da tristeza do abandono, da tristeza das coisas que terminam.
E eu que sempre busquei fugir dela, enganando-a para que não pudesse me alcançar...
Tudo o que consegui foi acumulá-la mais e mais.
Não adianta, quando tem de vir, ela chega. É só uma questão de tempo.
Então, não vou fugir, nem fingir que ela não está aí.
Deixarei que ela entre, com toda a força que ela queira trazer.
Acho que só assim, depois que ela fizer tudo o que tem de fazer, irá embora.
E poderei ver a alegria no seu lugar.
E a paz substituindo esta imensidão vazia que se formou no meu peito.
É, é isso...
Vamos lá, viver o que se tem de viver...
Chorar o que se tem de chorar,
Sorrir o que se tem de sorrir...


Andréa W. Petry

Skank - Sutilmente

terça-feira, 22 de outubro de 2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Bom final de semana!

Que teu final de semana seja de descanso,
que teus pensamentos flutuem leves, como as nuvens no céu...
Fecha teus olhos, sente a brisa,
o sol quentinho a te fazer carinho...
Esqueça as coisas que te fazem mal, ao menos por alguns minutos,
e deixa o que é bom chegar perto de ti.
Te cuida, te afaga, te respeita,
reza ao bom Deus.
Fica em paz!

Andréa W. Petry

Eva Avila - Bitter Meets Sweet (Lyric Video)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Samambaia e o Bambu

Certo dia, decidi dar-me por vencido. Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações e à minha fé. Resolvi desistir até da minha vida.

Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
"Deus", eu disse: "O Senhor poderia me dar uma boa razão para eu não entregar os pontos?

Sua resposta me surpreendeu: "Olhe em redor. Você está vendo a samambaia e o bambu?"

"Sim, estou vendo", respondi.

"Pois bem, quando Eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem. Não lhes deixei faltar luz e água. A samambaia cresceu rapidamente. Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu nada saía.

Apesar disso, eu não desisti do bambu. No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa. E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.

Mas, eu não desisti do bambu. No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa. Mas, no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra. Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.

Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando raízes. Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.

A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar."

E, olhando bem no meu íntimo, disse: "Você sabia que durante todo esse tempo em que você vem lutando, na verdade, estava criando raízes?

Eu jamais desistiria do bambu. Nunca desistiria de ti. Não se compare com outros. O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito.

Seu tempo vai chegar", disse-me Deus. "Você crescerá muito!"

"Quanto tenho de crescer?" Perguntei.

"Tão alto como o bambu?" Foi a resposta. E eu deduzi: Tão alto quanto puder!


 



Espero que estas palavras possam lhe ajudar a entender que Deus nunca desistirá de você.
Nunca se arrependa de um dia da sua vida.
Os bons dias lhe dão felicidade.
Os maus lhe dão experiência.
Ambos são essenciais para a vida.
A felicidade lhe faz doce.
Os problemas  mantêm-no forte.
As penas lhe mantêm humano.
As quedas lhe mantêm humilde.
O bom êxito lhe mantém brilhante.
Mas, só Deus lhe mantém caminhando.


Desconheço a autoria.

Phil Collins - True Colors

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Da imperfeição

 
É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. E deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou.

Brené Brown

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Livro: O Mar

Todos os oceanos em cores e aspectos - claros, águas tropicais, turbulentos mares abertos, imagens vistas do espaço, oceanos polares e fotografias tiradas dentro de poderosas ondas. Uma parte do livro é dedicado às criaturas do oceano.
Lindo! Com fotos maravilhosas!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Do amor, eterno

O amor é eterno - a sua manifestação pode modificar-se, mas nunca a sua essência... através do amor vemos as coisas com mais tranquilidade, e somente com essa tranquilidade um trabalho pode ser bem sucedido.

Vincent Van Gogh


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Amor em paz

Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar

Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Eu

Evoluir é ser capaz de descobrir e bancar seu próprio Ser
por Patricia Gebrim
"Dentro de nós existe um mundo vasto, de infinita beleza, e se não formos capazes de descobrir sua existência, nossa vida se tornará uma espécie de atividade ansiosa, uma tentativa de correr atrás de algo que não sabemos o que é, para tapar um buraco que nada parece preencher"
 
Olho ao redor, é bom estar em casa. Nas últimas semanas tenho colocado muita energia em deixar esse espaço mais aconchegante, mais agradável, mais bonito.

Arrumei cada cantinho, joguei metade de tudo fora, limpei, fiz pequenos ajustes, plantei flores nos vasos que antes só tinham terra seca, e eis que olho ao redor e sinto minha casa me abraçando... Que deliciosa é essa sensação. Sinto paz, e alegria. Apenas por estar aqui, escrevendo, nesse espaço que é um lar. Todos precisamos de um lar.

Agora tente tirar de sua mente a parte física de um lar. O lugar físico, feito de paredes, alguns móveis e vasos de plantas. E tente sentir a si mesmo como seu lar. Feche os olhos e sinta, o seu Ser, o seu lar. Você gosta dele? Sente-se acolhido? Acha-o belo? Sente-se em paz quando se senta silenciosamente no centro do seu Ser?

Eu lhe digo algo que tem se tornado mais e mais claro, na medida em que os anos se passam. Precisamos aprender a conviver e desfrutar de nossa própria companhia. Precisamos criar uma convivência pacífica e amorosa com nosso próprio Eu. Precisamos tornar nosso lar um lugar de profundo acolhimento. Dentro de nós existe um mundo vasto, de infinita beleza, e se não formos capazes de descobrir sua existência, nossa vida se tornará uma espécie de atividade ansiosa, uma tentativa de correr atrás de algo que não sabemos o que é, para tapar um buraco que nada parece preencher. Seguiremos pela vida tentando sempre nos agarrar nas pessoas, nos programas sociais, em qualquer coisa que nos ajude a não sentir o vazio, esse vazio que é um vazio de nós mesmos.

Quando ficamos afastados de nós mesmos, deixamos de expressar o nosso melhor. Nos tornamos adultos carentes, cobrando dos outros o que deveríamos dar a nós mesmos. Estou certa de que você já encontrou alguém assim.

Eu entendo que às vezes seja mais fácil afastar-se de si mesmo, fugir, pensar em outra coisa, ver TV, comer, jogar... Nem sempre o que encontramos dentro de nós é agradável. Muitas vezes encontramos, em nossos porões, objetos antigos e teias de aranha. Encontramos sentimentos assustadores e quartos escuros. Olhar para dentro às vezes é sinônimo de trabalho pesado. Dá uma preguiça danada, uma vontade de fechar a porta daquele quarto e viver como se ele não existisse. E é assim que nossa vida vai ficando limitada, e muito menor do que poderia ser. Não ganhamos nada agindo assim, posso garantir.

Imagine agora que você tenha sido corajoso o suficiente para mergulhar em si mesmo, limpar o que precisava ser limpo e tenha descoberto o tesouro que tem dentro de si. Isso só não vai bastar. Você também terá que ser capaz de bancar sua descoberta. Sim. O mundo tentará lhe dizer que isso que você encontrou sequer existe. E tentará levar você de volta àquilo que lhes parece mais familiar. Uma pessoa que fique feliz com coisas pequenas, ou que aprecie ficar sozinho, que não se force a participar das convenções que todos seguem será, no mínimo, considerada um pouco estranha.

Num primeiro momento as pessoas irão estranhar você. E depois, talvez, comecem a se incomodar. Não entendem o que veem. Você não mais agirá de acordo com as regras a que estão acostumadas. Existem grandes chances de que você seja mal interpretado, julgado e até atacado. Na visão das pessoas que ainda não encontraram a si mesmas, tudo que você faz está relacionado a elas. Seu egocentrismo faz com que pensem que se você quer ficar só é porque as está rejeitando; se gosta de silêncio, é por que não gosta das palavras que elas dizem; se diz sim a você, elas interpretam como dizer-lhes não. E será assustador. De repente todos parecem estar contra você, culpando-o ou criticando o que quer que faça. E se você não for forte o suficiente, talvez negue a si mesmo para se adequar, para se sentir querido e aceito novamente.

Entenda, tudo isso é parte do processo. Não ceda. Não traia a si mesmo. O que as pessoas sentem, ou como interpretam suas atitudes não é responsabilidade sua. Você tem o direito de existir, de ser exatamente quem é. Tem o direito de dizer SIM e de dizer NÂO. Tem o direito de ser diferente. Tem o direito de existir, isso não deve, nunca, ser negociável. Se, para estar em um relacionamento, seja amoroso, profissional ou de amizade, você tiver que deixar de existir, eu lhe digo, o preço é alto demais!

Banque a si mesmo, seja lá quem for.

E um dia, quando todos tivermos chegado lá, em nossos próprios lares, em união com nosso verdadeiro Ser, os mal-entendidos cessarão e viveremos como deveria ser, aceitando uns aos outros, em paz.

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/eu.htm

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Procura-se alguém

"Procura-se alguém que queira partilhar o seu tempo, seu carinho e seu amor. Procura-se alguém que saiba respeitar. Procura-se alguém que, por saber-se imperfeito, não exija perfeição... Procura-se alguém que goste de viajar, conhecer lugares diferentes, caminhar, olhar,... Procura-se alguém que saiba partilhar coisas boas e ruins, e que também saiba escutar,... Este alguém tem que ter defeito, e admitir que o têm... São muitas exigências? Pois é, procura-se alguém..."

Andréa W. Petry


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Carinho

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Sinto uma saudade do conforto de envolver os braços em torno de alguém.
Sinto saudade de aconchegar uma cabeça contra meu peito.
Sinto saudade de pegar alguém no colo e consolar, fazer parar um choro sentido, que não quer calar...
Sinto saudade de afagar certos cabelos, que podem ser de qualquer cor, qualquer forma.
Sinto saudade de segurar nas minhas mãos outras mãos.
Sinto saudade, sinto.
Saudade eu sinto, sim.
Tenho carinho, e sinto saudade de compartilhá-lo com quem dele precise.
Só carinho, do mais puro,
Se precisares, vem...


Andréa W. Petry

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Flores na janela

http://www.everystockphoto.com/photo.php?imageId=3669813&searchId=e0083e7c1ccd253ae26bc0430aada13b&npos=18
Everystockphoto.com
Coloco flores na janela para esperar a quem eu quero bem.

Pois a distância nos ensina o dom da paciência, do entendimento, da vontade de minimizar as diferenças pelo bem do sentimento que nos vem do coração.

É isso, somos como atores em um grande palco.
A diferença é que não ensaiamos, vivemos...
E que Deus nos ajude a realmente amar...


Andréa W. Petry

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A invenção de Hugo Cabret

Gosto de imaginar que o mundo é uma grande máquina. Você sabe, máquinas nunca tem partes extras. Elas têm o número e tipo exato das partes que precisam. Então imagino que se o mundo é uma grande máquina, eu também estou nele por algum motivo. E isso significa que você também está aqui por alguma razão.

Se você perde seu propósito… é como se você estivesse quebrado.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

União

Não consigo levantar bandeiras. Prefiro que cada um tenha a sua.
Não consigo querer que outros sigam meus passos. Prefiro que cada um tenha o seu caminho.

Não consigo impor. Acredito no ensino.
Não consigo mandar. Acredito na união.

Andréa W. Petry

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A grande mudança

"Quando eu era jovem e livre, sonhava em mudar o mundo. Na maturidade, descobri que o mundo não mudaria. Então resolvi transformar meu país. Depois de algum esforço, terminei por entender que isto também era impossível. No final de meus anos, procurei mudar minha família, mas eles continuaram a ser como eram. Agora, no leito de morte, descubro que minha missão teria sido mudar a mim mesmo. Se tivesse feito isto, eu seria capaz de transformar minha família. Então, com um pouco de sorte, esta mudança afetaria meu país, e quem sabe, o mundo inteiro."

Epitáfio de um bispo anglicano (1100 d.C.), na abadia de Westminster.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cinco boas respostas, com notável valor pedagógico


PRIMEIRA - Compreensão

No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! - responde o aluno.
- Quatro? - replica o professor, um arrogante, daqueles que sentem prazer em gozar com os erros dos alunos.
- Tragam um fardo de palha, pois temos um burro na sala. - ordena o professor ao seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! - pediu o aluno.
O professor ficou furioso e expulsou-o da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o irritado mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.


Moral da história:

A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.

Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...

E haja palha!!!



SEGUNDA - A roupa faz a diferença?

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpatiquíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...


Moral da história:

UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.

Sabemos que a roupa faz a diferença mas o que não podemos negar é que Falta de Educação, Arrogância, Falta de Humildade, Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, Grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta.


BASTAM ÀS VEZES APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.



TERCEIRA - Boa resposta

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico para e pergunta:
- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:
- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo??
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com  o motor funcionando?'


Moral da história:
 

QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA
TODAS AS PERGUNTAS.?



QUARTA - Muita Calma

Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:
- Rápido, me dê algo para a diarreia! Urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e lhe dá o remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico lhe diz:
- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, ao invés de algum remédio para diarreia. Como o senhor está se sentindo?
O senhor responde:
- Cagado... mas tô tranquilo..

 

Moral da história:

"POR MAIS DESESPERADORA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".
 


QUINTA - Problema sério

O sujeito vai ao psiquiatra
- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém em baixo. Aí eu vou em baixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por R$ 10 ,00 ele cortou os pés da cama...


Moral da história:

MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES!

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.





Desconheço a autoria.