quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Birdy - Words (tradução)

Palavras
Esperando por você
Tentando manter a cabeça forte
Sem nada a perder
Você levanta sua voz com algo a provar
E todas as coisas que você me diz
Eu não posso esquecê-las
Você não vai embora
Mas você me diz com os seus olhos o que precisa
Oh, por favor
Você acha que eu não sei o que isso significa?

Todas as coisas que você esconde de mim
Eu as aceito
Mas eu preciso de você ao meu lado

Se eu não puder te abraçar agora
Continuo pensando que você não pode vir
Fico sem palavras, fico sem palavras para dizer
Se eu não posso fazer você mudar de ideia
Continuo pensando, este é o nosso último adeus?
Você diz primeiro lugar, você diz primeiro pra mim

Você está a salvo
Enquanto estou acordando para nada, além de lágrimas
E você diz que falaram
Que eu sou a única que precisava mudar

Você sabe as coisas que você disse para mim
Você se arrepende delas?
Eu só preciso de você ao meu lado

Se eu não puder te abraçar agora
Continuo pensando que você não pode vir
Fico sem palavras, fico sem palavras para dizer
Se eu não posso fazer você mudar de ideia
Continuo pensando, este é o nosso último adeus?
Você diz primeiro lugar, você diz primeiro pra mim

Então não consigo te esquecer, te esquecer
Não consigo te esquecer, te esquecer

Se eu não puder te abraçar agora
Continuo pensando que você não pode vir
Fico sem palavras, fico sem palavras para dizer
Se eu não posso fazer você mudar de ideia
Continuo pensando, este é o nosso último adeus?
Você diz primeiro lugar, você diz primeiro pra mim

Se eu não puder te abraçar agora (não puder te abraçar)
Continuo pensando que você não pode vir
(Pode não vir)
Fico sem palavras
Fico sem palavras para dizer
Se eu não posso fazer você mudar de ideia
Continuo pensando, este é o nosso último adeus?
Você diz primeiro lugar
Você diz primeiro pra mim



Birdy - Words [Fan Lyric Video]

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Coração de Leão - O Amor Não Tem Tamanho


Desde que a advogada Ivana Cornejo (Julieta Díaz) se divorciou, sua vida amorosa ficou estagnada. Um dia, quando perde seu celular, a sorte aparece: um homem simpático e divertido liga para ela, dizendo ter encontrado o aparelho. Eles decidem se encontrar para devolver o celular, em um jantar romântico. Quando Ivana vê León, ela fica surpresa: ele tem apenas 1,35m. Os dois se apaixonam, mas ela percebe que a sociedade e seus amigos podem ser muito duros com uma pessoa de baixa estatura.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

A canoa

Narra-se que, num largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para outro.

Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito e com ar altivo, o advogado pergunta ao barqueiro:
- Companheiro, você entende de leis?
- Não. Responde o barqueiro.
E o advogado compadecido acrescenta:
- É pena... Você perdeu metade de sua vida!
A professora, então, muito social, adentra na conversa:
- Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
- Também não. Responde o remador.
- Que pena! – condói-se a mestra. - Você perdeu metade de sua vida!
Nisso, uma onda muito forte vira o barco
O canoeiro, preocupado, pergunta:
- Vocês dois sabem nadar?
- Não! Responderam eles rapidamente, em conjunto.
- Então é pena! – conclui o barqueiro – vocês perderam toda sua vida!

Não há saber maior ou saber menor. Há saberes diferentes. 

Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar.

Paulo Freire

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Shakira - Moscas na Casa (tradução)

Moscas na Casa

Meus dias sem você, são tão escuros
Tão compridos, tão cinzas
Meus dias sem você
Meus dias sem você, são tão absurdos
Tão amargos, tão duros
Meus dias sem você
Meus dias sem você, não tem noites
Se alguma aparece
É inútil dormir
Meus dias sem você são um desperdício
As horas não tem princípio nem fim

Tanta falta de ar
Tão cheia de nada
Sucata imprestável
Lixo no solo
Moscas na casa

Meus dias sem você, são como o céu
Sem luas prateadas
Nem rastros de sol
Meus dias sem você, são só um eco
Que sempre repete
A mesma canção

Tanta falta de ar
Tão cheia de nada
Sucata imprestável
Lixo no solo
Moscas na casa

Pisando nas pedras
Ainda sigo esperando que volte para mim
Ainda sigo buscando na cara dos anciões
Pedaços de crianças
Caçando motivos que me façam crer
Que ainda tenho vida
Roendo minhas unhas
Me afogando em pranto
Sentindo tanto sua falta

Meus dias sem você
Como doem meus dias sem você

Shakira
Moscas na Casa - Imagem e Letra

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Um Gato de rua chamado Bob

     É uma tarde de outono em Covent Garden, Londres. Trabalhadores correm para o almoço, turistas brotam de todos os lados e clientes entram e saem das lojas. No meio de tudo isso está um gato. Usando um vistoso lenço Union Jack em volta do pescoço e cercado por uma multidão de 30 espectadores de boca aberta, Bob, o gatinho cor de laranja, sorri — é, sorri — timidamente. Próximo a ele, está seu dono James Bowen, com seu violão surrado, cantando músicas do Oasis. Então, ele para de tocar e se abaixa para Bob: “Vamos, Bob, cumprimente!”, diz. Bob mexe os bigodes, levanta uma pata e a estende para James. A multidão assobia. Não é todo dia que se vê um gato sentado, calmamente, no centro de Londres, aparentemente sem se abalar com o barulho das sirenes, os carros passando e todo aquele movimento — mas Bob não é um gato comum...

segunda-feira, 28 de março de 2016

Hoje

Hoje não tenho palavras,
hoje não tenho encantos.

Só um grande desejo de descanso...

Andréa W. Petry
Março de 2016

terça-feira, 15 de março de 2016

O amor pelos dragões

Zigao, o Senhor de Ye, gostava tanto de dragões que havia mandado esculpir e pintar vários deles na sua casa e nas louças e só vestia roupas que tinham dragões bordados.
O dragão do céu, sabendo disso, desceu à Terra, entrou com a cabeça pela porta da casa e enfiou a cauda na janela. Ao perceber o que estava acontecendo, o Senhor de Ye fugiu, morrendo de medo.
Isso mostra que o Senhor de Ye não gostava verdadeiramente de dragões. Ele gostava daquilo que parecia ser um dragão, mas não dos dragões de verdade.
Fábula de Shen Buhai


Do livro Fábulas Chinesas
Organização e tradução de Sérgio Capparelli e Márcia Schmaltz

quarta-feira, 9 de março de 2016

Quando estou triste

   Quando estou triste, qualquer coisa boa que acontece, para mim, é um presente.

   Hoje, eu estava triste...

   No caminho para o estacionamento, cruzei por um menininho, que me olhou bem nos olhos e me disse: - Oi!

   Os olhos dele brilhavam de felicidade, e eu lhe devolvi o sorriso e um: - Oi!

   Foi meu primeiro presente...

   No final da tarde, já estando um pouco escuro, vi o vulto de um gato cruzando a rua, bem na frente do meu carro. Diminui a velocidade, para deixar o bichano passar em segurança.

   Quando cruzei o ponto onde ele havia passado, ouvi um: - Obrigada! 

   Era a dona que estava na calçada, aflita pelo seu bichinho.

   Foi meu segundo presente...

   Me contento com pouco?

   Não acho. Para mim foi muito. Foram gotas de luz amenizando a minha tristeza...
Andréa W. Petry 
Março de 2016

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Catar Estrelas

Oi, criança dos olhos lindos!
Vamos catar estrelas?

Olha, não é difícil...
está vendo aquele morro ali?

Vem, vem correndo comigo,
vamos naquele morro subir...

Olha, elas já estão perto!
Percebe o brilho aumentar?

Vem, vamos catar estrelas,
e espalhá-las no mar...

Criança dos olhos lindos,
vem, depressa, ajudar!

Quero ver teus olhinhos brilharem,
como as estrelas do mar...


Andréa W. Petry
Janeiro de 2016

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A língua de Nhem

A Língua de Nhem
Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.
E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também
a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,
e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,
ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

 Cecília Meireles

 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Janeiro

Eu sou o mês primeiro,
O cálido Janeiro!
Ouvi minha canção!
Dou festas e presentes...
E os corações contentes,
Quando apareço, estão.
Quando apareço, os sinos
Começam cristalinos,
A erguer o alegre som.
Trago para as crianças
Afagos, esperanças,
E festas de Ano-Bom.
Mas, se a alegria espalho,
Desejo que o trabalho
Vos possa reunir:
Meses, eu vos saúdo!
Eu sou o mês do estudo:
As aulas vão se abrir!
Do livro: As Estações - Poesias Infantis de Olavo Bilac