Quando li este livro pela primeira vez, eu tinha 12 anos. Fiquei muito impressionada e com muita vontade de ter o dedo verde também. Quem sabe eu poderia fazer como o Tistu, e ajudar um pouco o mundo?
Então, se passaram muitas, e muitas primaveras (mais precisamente verões), na minha vida.
Li novamente este livro neste ano, para o meu filho, que tem 11 anos. E ele me dizia, todas as noites, que queria ter o dedo verde, para melhorar o mundo... Cheguei a pegá-lo esfregando o dedo no chão, para ver se nasciam flores...
É um conto de fadas, sim, mas um conto que nos faz lembrar que podemos sim, ter dedo verde. Basta fazer o bem. E, mesmo quando nos desanimamos com a humanidade, continuar fazendo o bem...