"Sim, eu tenho sonhos, e dos meus sonhos, eu colho estrelas, para iluminar o meu caminho..." Andréa W. Petry
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Teu sorriso...
Vou guardar teu sorriso,
Em todas minhas rimas
Pra sempre que eu precisar ser feliz...
Bruna Rafaella
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Mas eu não tenho vontade...
Hoje quero apresentar um dilema que afeta
muitas pessoas quando estão clinicamente deprimidas: a falta
de vontade para agir.
Não vai à festa porque não tem vontade. Não cuida da aparência porque está sem vontade. Não passeia porque se sente apático, desmotivado...
Estamos muito acostumados a pensar que apenas agimos se estamos com vontade de fazer algo. Mas por acaso há quem tenha vontade de tomar injeção intramuscular ou de fazer cirurgia cardíaca? A gente só aceita fazer por conta de um valor maior, que é salvar a vida, recuperar a saúde. E ninguém se enfurna num meio de transporte superlotado a cada manhã porque morre de vontade de ir trabalhar todo dia, em particular quando chove, ou faz um frio ou calor inclemente. A pessoa o faz motivada pela necessidade de prover o sustento a si ou a terceiros. Ponto.
Na verdade, um poderoso e paradoxal instrumento de melhora para quem está deprimido é se engajar em atividades que no passado faziam sentido para a pessoa e lhe traziam alguma forma de satisfação. A diferença, na atualidade em que impera o humor depressivo, é que a pessoa provavelmente dirá para si própria toda sorte de argumentos que favoreçam a inércia e a manutenção do status quo da depressão.
A ativação comportamental tem um efeito interessante de estimular a química cerebral de modo oposto ao padrão depressivo. Muitas vezes, ao agirmos ativamente, acabamos também por produzir consequências gratificantes, que mudam o rumo das coisas para uma direção favorável a cada um de nós. De início agiremos apenas movidos por um senso de obrigação, pelo compromisso que mantemos com alguém que nos é particularmente importante, ou somos inspirados pela bem-sucedida luta de outra pessoa contra a própria depressão.
O importante é manter clareza de nossos valores maiores: defendemos lutar pela qualidade de vida, queremos cuidar melhor de quem amamos, o importante é que cada um reflita sobre pontos-chave em seus códigos pessoais de valores, se agarre a eles de modo a agir de modo compatível.
Bastante provável que, a título de exemplo, dar início a uma caminhada pareça um sacrifício hercúleo. Então que a pessoa negocie consigo mesma caminhar devagar por ao menos dez minutos e depois reavalie se topa andar mais cinco. De grão em grão muita galinha enche o papo. E acaba fazendo uma caminhada leve de vinte minutos ou mais, ao final da qual se sentirá menos desgastada do que por ocasião dos primeiros passos. Essa pequena, mas real melhora, precisa ser lembrada no dia seguinte, na hora de caminhar de novo.
Inércia gera inércia, ação gera ação. Temos aí um efeito dominó, a ser explorado do jeito certo. A melhor estratégia é pensar em pequenos passos, fazer tudo com paciência, de modo gradual e perseverante. Não espere a vontade aparecer, e como dizia a velha canção de Geraldo Vandré: quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Vire a mesa a seu favor. Não deixe a falta de vontade corroer sua vida, dê um chega nesses argumentos pró-inércia, sabotadores sutis, porém capazes de fazer um grande estrago na vida de gente muito bacana.
Quem quiser saber mais sobre o tema coloque a expressão “ativação comportamental, depressão” num mecanismo de busca. Quem souber inglês, que o faça também nesse idioma. Aprender mais também é ser ativo, e nos protege da depressão. Bons estudos, e um bem-sucedido combate a você.
Regina Wielenska
Mas eu não tenho vontade... Como agir para combater a depressão?
Não vai à festa porque não tem vontade. Não cuida da aparência porque está sem vontade. Não passeia porque se sente apático, desmotivado...
Estamos muito acostumados a pensar que apenas agimos se estamos com vontade de fazer algo. Mas por acaso há quem tenha vontade de tomar injeção intramuscular ou de fazer cirurgia cardíaca? A gente só aceita fazer por conta de um valor maior, que é salvar a vida, recuperar a saúde. E ninguém se enfurna num meio de transporte superlotado a cada manhã porque morre de vontade de ir trabalhar todo dia, em particular quando chove, ou faz um frio ou calor inclemente. A pessoa o faz motivada pela necessidade de prover o sustento a si ou a terceiros. Ponto.
Na verdade, um poderoso e paradoxal instrumento de melhora para quem está deprimido é se engajar em atividades que no passado faziam sentido para a pessoa e lhe traziam alguma forma de satisfação. A diferença, na atualidade em que impera o humor depressivo, é que a pessoa provavelmente dirá para si própria toda sorte de argumentos que favoreçam a inércia e a manutenção do status quo da depressão.
A ativação comportamental tem um efeito interessante de estimular a química cerebral de modo oposto ao padrão depressivo. Muitas vezes, ao agirmos ativamente, acabamos também por produzir consequências gratificantes, que mudam o rumo das coisas para uma direção favorável a cada um de nós. De início agiremos apenas movidos por um senso de obrigação, pelo compromisso que mantemos com alguém que nos é particularmente importante, ou somos inspirados pela bem-sucedida luta de outra pessoa contra a própria depressão.
O importante é manter clareza de nossos valores maiores: defendemos lutar pela qualidade de vida, queremos cuidar melhor de quem amamos, o importante é que cada um reflita sobre pontos-chave em seus códigos pessoais de valores, se agarre a eles de modo a agir de modo compatível.
Bastante provável que, a título de exemplo, dar início a uma caminhada pareça um sacrifício hercúleo. Então que a pessoa negocie consigo mesma caminhar devagar por ao menos dez minutos e depois reavalie se topa andar mais cinco. De grão em grão muita galinha enche o papo. E acaba fazendo uma caminhada leve de vinte minutos ou mais, ao final da qual se sentirá menos desgastada do que por ocasião dos primeiros passos. Essa pequena, mas real melhora, precisa ser lembrada no dia seguinte, na hora de caminhar de novo.
Inércia gera inércia, ação gera ação. Temos aí um efeito dominó, a ser explorado do jeito certo. A melhor estratégia é pensar em pequenos passos, fazer tudo com paciência, de modo gradual e perseverante. Não espere a vontade aparecer, e como dizia a velha canção de Geraldo Vandré: quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Vire a mesa a seu favor. Não deixe a falta de vontade corroer sua vida, dê um chega nesses argumentos pró-inércia, sabotadores sutis, porém capazes de fazer um grande estrago na vida de gente muito bacana.
Quem quiser saber mais sobre o tema coloque a expressão “ativação comportamental, depressão” num mecanismo de busca. Quem souber inglês, que o faça também nesse idioma. Aprender mais também é ser ativo, e nos protege da depressão. Bons estudos, e um bem-sucedido combate a você.
Regina Wielenska
Mas eu não tenho vontade... Como agir para combater a depressão?
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Não esfrie teu coração

Se uma criança cair, machucar-se e começar a chorar, o que você vai fazer? Pegar uma pilha de livros e explicar pra ela que aquilo é natural, que poderá acontecer novamente e que ela precisa passar por aquilo?
Sinceramente, não sei se isto terá algum efeito.Melhor será que tu a pegues no colo e a beije com carinho, e logo você verá um sorriso tomar o lugar das lágrimas naquele rosto infantil. E este proceder não muda muito com o avançar da idade.
De certa forma, continuamos sendo sempre crianças, e uma ação continua valendo mais do que mil palavras...
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
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